Após liderar boa parte dos mais de três meses de competição, o Roxinho está muito perto de garantir o acesso de forma direta na Série C do Campeonato Carioca e, consequentemente, vaga na final.
Guilherme Batista: “Como tratamos desde a primeira partida, cada jogo é uma final”
Com a vitória por WO sobre o Paraíba do Sul, que foi excluído do torneio por abandono, e a folga do Casimiro de Abreu na 7° Rodada, o time campista chegou aos 37 pontos e tem boa vantagem para o adversário direto casimirense, que possui 31. Na quinta-feira (26), ás 16h, o Campos enfrentará o Campo Grande no Louzadão, em Mesquita, pela 8ª rodada do returno, e, caso vença, conquistará o acesso á Série B2 de 2018 com uma rodada de antecedência.
O confronto contra o Galo da Zona Oeste do Rio, além de poder sacramentar a boa campanha do Campos durante a competição, será realizada no aniversário de 105 anos do time. Fundado em 26 de outubro de 1912, o “Leão da Coroa” foi um dos clubes fundadores da Liga Campista de Desportos. No seu quadro de fundadores, têm negros e mulheres, sendo assim uma agremiação pioneira na luta contra o racismo e pela inclusão. Em 1918, ao conquistar o campeonato campista, se tornou um dos primeiros da história a se sagrar campeão com jogadores negros em seu escrete.
Apesar do Campo Grande não ter mais aspirações no campeonato, o técnico do Roxinho, Guilherme Batista, encara o jogo como uma final. Segundo o treinador, é assim que sua equipe vem se comportando desde o início da disputa. “Como tratamos desde a primeira partida, cada jogo é uma final e nós sabemos que essa é mais uma. É uma partida que pode trazer o acesso o mais rápido possível, como a gente quer. Mas se trata de um jogo como todos os outros, vale os mesmos três pontos. Vamos seguir trabalhando passo a passo. Temos que ter tranquilidade, segurar a ansiedade e ter sabedoria para sairmos vitoriosos”, disse o treinador.
Texto e fotos: Gabriel Torres/Campos.
