Feliz com sua atuação em campo vestindo a camisa alvirrubra, o lateral esquerdo Guilherme vem recebendo elogios do ex-ponta Ado, Miraldo Câmara de Souza, que ganhou projeção jogando no Bangu na década de 1980. Hoje auxiliar técnico da equipe, Ado vem acompanhando o desenvolvimento do atleta dentro e fora das quatro linhas. Ele é uma referência do time de Moça Bonita e teve uma carreira em clubes nacionais e internacionais.
Há dois anos, Ado vem tendo um papel importante no Bangu e na vida do lateral. Nos treinos, sempre procura fazer suas observações, sejam elas positivas ou negativas. “Falo pro Guilherme todos os dias buscar sempre seu melhor, ressaltando os pontos negativos. Ele absorve muito bem tudo. Nos últimos anos, posso destacar boas mudanças, como força física e dedicação aos treinos. O que eu valorizo muito é a atenção dele em escutar e não retrucar. E tudo que passo pra ele, com toda certeza, futuramente, vai levar adiante a outros jogadores”, acredita o auxiliar, que salienta: “Adotei o Gui como filho”.
Segundo Ado, que vestiu a camisa banguense em mais de 200 jogos, os conselhos de alguém experiente são “fundamentais na vida do atleta que está disposto a ouvir e seguir”.
“Guilherme ouve e segue todos os meus conselhos. Eu fui aconselhado enquanto jovem. Sei das dificuldades que ele e a família passaram. Por eu já ter passado por isso, tento ajudar contando como superei todos os obstáculos dentro e fora do campo. Nós dois sabemos o que é importante para o futuro dele como atleta. Já falei pro Gui, e não tenho medo de errar, mas o considero um dos melhores laterais esquerdos do Brasil no momento. Tem tudo para jogar em qualquer time do país e de fora também”, revela Ado, que atuou no Bangu pela primeira vez em 1983.

Consideração recíproca

Se o ex-jogador tem Guilherme como filho, o lateral enxerga Ado como um “segundo pai”. “Tenho bastante carinho e respeito pelo nosso auxiliar. Conheço sua história, sua luta, suas conquistas. Sabe aquela pessoa que te bota para frente, que te faz lutar pelos seus objetivos e diz que todos são possíveis de realizar? Essa pessoa é o Ado. É meu segundo pai”, elogia o lateral.
Aos 23 anos, o jogador segue focado na sua carreira. A dedicação aos treinos, segundo ele, é “100%”. “Estou na minha melhor fase e pretendo permanecer. Busco sempre o meu melhor nos treinos e nos jogos. O time está focado e amadurecendo cada vez mais. Isso é o mais importante”, finalizou o atleta.
O Bangu enfrenta o Vasco pela primeira rodada da Taça Guanabara, no domingo (13), em São Januário.
Por Williany Brito/Assessoria de Imprensa
Foto: Carlos Junior/Assessoria de Imprensa