
Marcelo Cabo: “Fizemos uma grande campanha na Taça Rio e podemos coroar esse trabalho com o título” (Foto: Jornal Beira Rio)
Neste domingo (1), às 16h, em São Januário, Resende e Volta Redonda farão o clássico regional que decidirá o campeão da Taça Rio deste ano. Em caso de vitória do time comandado pelo técnico Marcelo Cabo, a conquista terá um sabor especial por ser um feito inédito, depois de o clube ser campeão das últimas duas edições da Copa Rio. Para chegar à decisão, o Gigante do Vale goleou o Boavista por 4 a 1 na semifinal.
Contando com força máxima para o jogo, Marcelo Cabo ressalta a força e a consciência de seu grupo para fazer uma grande final e coroar a campanha do time. O técnico lembra que o Madureira é o único time considerado pequeno que conseguiu se sagrar campeão da Taça Rio. “Fizemos uma grande campanha na Taça Rio e podemos coroar esse trabalho com o título. Estamos trabalhando firme para levantar essa taça. Com empenho de toda a diretoria, comissão técnica e jogadores, tenho certeza de que podemos vencer o jogo. O Madureira é o único time, fora os grandes, que conquistou a Taça Rio. Por isso, vamos focados para poder fazer história”, disse.
O Resende terminou a fase de grupos da Taça Rio com cinco vitórias em sete jogos, o que lhe garantiu a primeira posição da chave, assegurando a vaga às semifinais com uma rodada de antecedência. O time ainda teve o melhor ataque, com 12 gols marcados.
Voltaço tem melhor retrospecto
O Volta Redonda também quer ser campeão da Taça Rio para coroar sua campanha neste Estadual. Porém, para levantar o troféu, o Tricolor de Aço terá pela frente um grande adversário. O clássico da região Sul Fluminense, apesar dos esforços da diretoria do Voltaço não vai acontecer no Raulino de Oliveira.
Essa será a segunda vez que as duas equipes se enfrentam este ano. Na primeira fase do Estadual, a partida terminou empatada (1 a 1). Na história do confronto, o Tricolor de Aço leva a melhor sobre o Alvinegro das Agulhas Negras. Em 22 jogos, foram 11 vitórias do Voltaço, seis empates e cinco vitórias do Resende – a última aconteceu em 2014. De lá para cá, foram cinco partidas (três vitórias tricolores e dois empates).
Apesar dos números favoráveis, o capitão Luan destaca que, quando a bola rola, nada disso interessa. Acostumado a enfrentar o Resende deste as categorias de base, o zagueiro afirma que, por se tratar de um clássico, ainda mais valendo um título, a partida será decidida nos detalhes, levando a melhor quem errar menos.
“Como já é clichê do futebol, clássico é clássico e vice-versa. O regulamento não dá vantagem para ninguém e as duas equipes entrarão em campo com a mesma chance de conquistar a Taça Rio. O grupo está fechado, focado e pronto para entrar para história do clube com esse título inédito e que irá coroar essa grande campanha que fizemos. Teremos um adversário difícil pela frente. O Resende está em franca evolução, fez a melhor campanha do grupo e goleou na semifinal, mas tenho certeza que cada um aqui vai dar o máximo para sair de campo com a vitória”, afirmou o capitão.
Em 16 jogos disputados neste Estadual, o Voltaço teve seis vitórias, seis empates e quatro derrotas. Assegurou a quinta colocação na classificação geral, atrás apenas dos quatro times de maior investimento, e a vaga na Série D do Campeonato Brasileiro.
Na semifinal da Taça Rio, o Volta Redonda venceu o Macaé por 2 a 1, no Estádio de Moça Bonita, no último sábado (23). A decisão será em jogo único e, caso termine empatada, será decidida nos pênaltis.
Prováveis escalações iniciais
>> Resende: Arthur; Cássio, Rogério, Thiago Sales e Kim; Gustavo Moura, Léo Silva, Iuri Pimentel e Marcel; Robinho e Jhulliam. Técnico: Marcelo Cabo
>> Volta Redonda: Mota; Marrone, Luan, Maílson e Cristiano; Bruno Barra, Pablo e Marcelo; Hugo, Niltinho e Tiago Amaral. Técnico: Felipe Surian.
Equipe de arbitragem escalada
Árbitro: João Batista de Arruda
Assistente 1: Daniel do Espírito Santo Parro
Assistente 2: Diego Luiz Couto Barcelos
4° Árbitro: Daniel Victor Costa Silva
5° Árbitro: Flávio Manoel da Silva
Técnico: Edilson Soares da Silva
Por Jota Carvalho/da Redação