No nosso grupo de zap eu chamei a atitude da diretoria do Fluminense de algo um pouquinho pior. Mas, em respeito ao meu saudoso paizão que era tricolor roxo, a expressão aqui é um pouco mais terna. Vários tricolores e companheiros do Brasil inteiro me teclaram perguntando o que eu achava da atitude tricolor e eu fui taxativo em todas as respostas: perda de tempo e gasto de papel. Eu estava trabalhando no Fla-Flu (foto) em Volta Redonda. Nós, locutores, somos como um percussionista com os olhos. Durante noventa minutos temos que estar atentos aos quatro cantos do gramado, à posição de cada um dos atletas, seus deslocamentos, enfim. Na hora em que foi cobrada a falta e a bola foi para o fundo do barbante eu esbocei o grito de gol, mas, imediatamente, vi a bandeira do árbitro assistente nº 1 hasteada e fui logo dizendo que o gol não tinha sido válido. Ora, se o árbitro assistente 1 levantou a bandeirinha e com ela permaneceu em pé, não há que se falar em interferência externa. Interferência externa realmente não é permitida, mas não queiram me iludir que isso já não acontece há anos no futebol brasileiro, onde só os repórteres das emissoras de televisão ficam à beira do gramado e próximo ao árbitro reserva. Mesmo assim, na jogada polêmica e ridícula que ensejou o chororô tricolor, não houve nenhuma interferência externa.

O culpado da lambança

Ainda sobre a bulha ridícula envolvendo o recurso do Fluminense, que não poderia receber outro parecer, senão, o de arquivamento, o grande culpado de tudo foi o catarinense Sandro Meira Ricci, que quis chamar para si uma responsabilidade que não era sua. Aliás, bandeirinhas e auxiliares não existem mais. Eu ouvi alguns coleguinhas utilizando essas expressões, mas a terminologia hoje é de árbitro assistente. De forma que, o lambão da semana retrasada, o que fez a m…. que fedeu por quase 15 dias foi o Sandro Meira Ricci.

Vasco e Botafogo se enfrentam neste domingo pelo OPG

Neste domingo, pela última rodada da Segunda Fase do Torneio Otávio Pinto Guimarães (OPG), em de São Januário, tem duelo entre o Gigante da Colina e a Estrela Solitária de General Severiano, como se dizia no passado. O jogo terá início às 11 da manhã e a Rádio FERJ vai transmitir ao vivo pela Internet. Quem desejar acompanhar e não puder ir ao estádio é só baixar o aplicativo da web rádio oficial da federação. O Papo Esportivo estará lá com seu timaço de repórteres.

Parceria legal!

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com a SAFERJ, realizou na terça-feira, 18, em seu auditório, a assinatura de um convênio visando benefícios na área da fisioterapia e de exames médicos para atletas dos clubes do Estado. Antes da assinatura do convênio, Paulo Figueiredo realizou uma apresentação da excelente infraestrutura e dos modernos equipamentos que estão à disposição dos atletas e clubes. Finalmente a Federação começa a aprender tutelar não só os clubes, como também os atletas do Rio.

Sem novidades no Z4 do Brasileirão

A princípio alguns medalhões rondaram o rebaixamento para a Série B do Brasileirão. Mas, faltando sete rodadas para o fim da competição, parece que os coadjuvantes que geralmente sobem e descem vão amargar mesmo o rebaixamento. América Mineiro e Santa Cruz, na minha ótica já estão virtualmente rebaixados. Figueirense vem em terceiro lugar como provável rebaixado e um quarto, que não acredito que seja o Internacional nem o Coritiba. Aliás acho que o quadro de hoje é o que mais retrata a realidade, com o Vitória formando o quarteto de baixo da tabela.

Twitando

* O Maraca está de volta e com ele, Flamengo, Corinthians, Vanderlei Soares, Fabinho Guerra, Marcelino Santana e Rayane Meirelles, a grande revelação da crônica esportiva da Região Serrana.

* Feliz aniversário para minha irmã mais velha, que no dia 19 deste mês completou mais uma primavera, na acepção da palavra. Que Deus abençoe a professora Marli Esteves, com mais de trinta anos prestados ao magistério da cidade das Águas de Março.

* Continuo no pique das 16, 18 horas de trabalho por dia. Desta feita, às voltas com a prestação de contas eleitorais de 32 pessoas jurídicas de direito eleitoral. Confesso que se não fosse pelo meu irmão caçula eu não estaria nessa.

* Por outro lado, modéstia à parte, Deus me concedeu esse dom de pensar, fazer e dirigir política. Uma coisa que eu amo fazer. O grande problema é que a política está tão suja que a gente participa dela, como um camponês que adentra uma ceva de porcos: com todo cuidado para não sair fedendo.

* Nosso Zap continua bombando. Alguns confundem sua real finalidade e extrapolam um pouco, mas esta semana o assunto se concentrou mais no campo do futebol e do desporto como um todo.

* Se você quiser ser um dos nossos, é só passar seu zap para nosso editor chefe Jota Carvalho que ele te adiciona lá. Mas, não se esqueça: nele o PAPO É ESPORTIVO!

* Recebi o convite esta semana para ser o Editor-Chefe de um grande jornal aqui na serra. Recusei, pois não consigo sequer dar conta dos compromissos que já tenho.

* A propósito, chamar de grande jornal, hoje, em se tratando de edição tradicional de papel ainda que em cores e em offset, não sei se seria correto. Na minha opinião o JORNAL DO BRASIL, que foi o primeiro a migrar para a versão web, é um grande jornal, ou pelo menos, continua sendo um grande jornal.

* É isso aí galera, consegui encher linguiça. Espero que ela esteja saborosa. Um abraço a todos e até a próxima sexta-feira.

Por Reisinaldo Esteves
Email: reisinaldo@hotmail.com
Foto: Nelson Perez/Divulgação/Flu

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*A opinião do colunista é pessoal e não reflete necessariamente o pensamento do site.
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