Jota Carvalho
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Se analisarmos o currículo de Rosinei como jogador, a lista fica extensa. O auxiliar técnico do Bangu tem carreira invejável como atleta. Campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2004 e campeão brasileiro em 2005, ambos pelo Corinthians. Campeão da Copa Sul-americana em 2008 e gaúcho em 2009, ambos pelo Internacional. Pelo Atlético-MG, foi campeão mineiro e da Libertadores em 2013. Ainda ganhou o título brasileiro da série C, em 2017, pelo CSA, além de ter passagem marcante pelo América do México. Hoje, com 37 anos, ele se dedica aos estudos e tenta absorver os ensinamentos de grandes treinadores que passaram pela sua trajetória como jogador.
“Tento levar um pouco de cada técnico que tive quando jogava e introduzo no trabalho diário com os atletas. Foi um privilégio ter grandes treinadores e aprendi muito com eles. Enxergo o lado mais humano do trabalho, não só o mecânico. O tático, o técnico… É tudo um conjunto. Mas olhar um pouco fora da caixa e ao redor do atleta é importante”, afirma.
Este é o primeiro trabalho de Rosinei em uma comissão técnica. Ele já havia trabalhado com Marcelo Marelli, ainda quando era jogador, no Palmas-TO. Marelli o convidou para auxiliá-lo no Bangu e ele não pensou duas vezes.
“Eu vim para o Bangu com objetivo de trabalhar com o Marcelo pelo desafio e, principalmente, pela tradição do clube. A sua grandeza. Tenho aprendido e estudado muito ao lado dele, que apesar de novo, é um cara super estudioso e que sabe muito de bola. Tem sido uma experiência maravilhosa”, resume.
“Tenho procurado conversar mais com cada atleta, ver o lado humano deles. Aprendi isso ao longo da minha vida com o Cuca, Autuori, Tite, Marquinhos Santos. Importante saber como seu atleta está de cabeça para a partida que decide muitos rumos nas competições”, revela.
Ser chefe da área técnica
Rosinei pretende investir ainda mais na carreira e, quem sabe um dia, trilhar o caminho do chefe da área técnica. Ser treinador. É o que ele pensa, mas sabe que tem etapas a cumprir e muito chão pela frente.
“Pretendo me aprofundar nos estudos e tirar minha licença na CBF. Tenho lido, assistido jogos. Acho que esse é o caminho. É uma fase totalmente diferente. Muito distinta do que foi dentro de campo. Não é porque tenho experiência que vou encontrar as coisas fáceis fora dele. Não é. Não será. Por isso, estou valorizando cada minuto, cada frase lida nos textos em meus estudos. Um passo de cada vez. Agora é pensar em levar o Bangu a conquistas e coisas grandes na temporada”, finaliza Rosinei.
Fonte: Ascom/Bangu AC
Foto/Crédito: Caio Almeida / BAC
Legenda: Agora auxiliar técnico, Rosinei aposta em sua nova caminhada profissional