Seleção venceu? Sim. Convenceu? Não!

A estreia eu me recusei a assistir e só fui saber do resultado no dia seguinte. Mas, na segunda partida, como o horário não prejudicou o meu lazer infantil de assistir as novelinhas: “Cúmplices de um Resgate” e “Carrosel”, ambas no SBT, que aliás, vale lembrar, todos os dias tem o timaço do Garotinho José Carlos Araújo às 12h45, no SBT Rio Esportes, acabei por assistir a partida inteira. Gostei do que vi? Não. Defesa sem segurança (a saída do Jeferson inexplicável), deixou os meninos inseguros e batendo mais cabeça do que o normal. Apenas um jogador, Willian (foto), numa noite feliz, ao lado de outro sempre seguro, Elias, dando o tom da partida, diante da fraca Venezuela, onde o futebol sequer é o segundo esporte mais praticado. Mais: bizarra a convocação do Kaká, só para que ele entre numa das partidas e iguale sua marca à de Zico e Romário em número de gols em eliminatórias. Aliás, ninguém merece a Rede Globo, em especial o jornalismo esportivo da emissora, insistindo em números, estatísticas e informações que não somam em nada no resultado final da partida. A estatística do futebol se resume a duas situações: conjunto de atuações atléticas de alto nível com jogadas lindas e impactantes, e o “orgasmo” (me permitam a expressão) do torcedor, do locutor, do comentarista e de todos que fazem parte do espetáculo que SÃO (com letras maiúsculas e garrafais) GOLLS!!!! O resto é encher o saco de quem não quer ouvir besteiras. Em suma, a Seleção CBF/Globo venceu, é verdade, mas, não convenceu.

Sênior do Botafogo foi alvo de polêmica em Minas Gerais

A notícia é do meu companheiro e grande locutor esportivo da Rádio Jornal AM de Leopoldina, Jairo Fernandes. Inclusive eu postei na íntegra os relatos do cronista, em nosso Página Oficial no Facebook. Ou melhor, compartilhei. Mas, a grande realidade é que no sábado último (10), o time de veteranos do Botafogo foi à Leopoldina, bucólica cidade da Zona da Mata de Minas Gerais, exibir-se e, ao mesmo tempo faturar “uns cascalhos”. Mas um contratempo acabou por causar polêmica e o time alvinegro não retornar para o segundo tempo (sic), pelo fato de ter recebido apenas uma parte do cachê e uma outra ter sido paga com um cheque, que no entender dos dirigentes alvinegros feria o combinado. Segundo o promotor do evento, ouvido pelo companheiro Jairo Fernandes, no início dessa semana, tudo não passou de um mal entendido, uma vez que, o saque da quota foi desdobrado em dois cheques. Na deflagração da greve bancária, um deles não conseguiu ser resgatado às vésperas do evento. Menos mal! Pois o que existem de pilantras por aí é que leva a inversão da presunção de verdade se tornar motivo de desconfiança. Bom que se esclareça, que a cidade e o clube mais querido de lá, o Ribeiro Junqueira, nada tem a ver com o equívoco e a polêmica criada.

BDS é o papa tudo na Copa Vale Riopretana de Futebol Amador

Inspirado no nome do sítio de lazer da família de um dos maiores desportistas da história de São José do Vale do Rio Preto, inclusive, por herança, pois seu avô, português da cidade de Santa Comba Dão, lá na “terrinha” Raul Ferreira Isidoro foi um dos maiores nomes do futebol amador de Petrópolis e da Região Serrana do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Isidoro criou o BDS (Buraco do Sapo Futebol Social), que na verdade é um time e não o clube propriamente dito, mas que vem sendo o “papa tudo” da Copa Municipal Vale Riopretana de Futebol Adulto Amador, organizada em substituição ao Campeonato Municipal que não acontece há oito anos, por culpa da LRD (Liga Riopretana de Desportos), que segundo o secretário municipal de esportes, turismo e lazer, João Carlos Rabello encontra-se sob intervenção da FFERJ, sendo ele o nomeado interventor pelo presidente Rubens Lopes. No último domingo, mesmo sem cinco de seus principais jogadores, o Buraco do Sapo conseguiu uma vitória expressiva sobre o Santa Fé Futebol Camping, pelo placar de 3×1, não obstante a expressiva postura tática implantada pelo professor e técnico profissional de futebol, inclusive graduado em educação física, Rafael Branco, não suportando assim, a pressão do time do também técnico e experiente Sandro Silva. Excelente o nível das partidas desta competição amadora que eu venho atuando em todos os jogos, ora como locutor, ora como repórter de pista e comentarista.

Feliz da vida com o Belford Roxo na Série B

Não sei agora, com a alta incidência de projetos federais criados, para que os Municípios paguem a pior conta deles que são os salários, onerando o percentual legal máximo de 57% das Folhas de Pagamentos da União Estados e Municípios, mas a cidade de Belford Roxo já foi uma das cidades mais prósperas e bem administradas do Estado do Rio de Janeiro. E eu tenho uma paixão especial por Belford Roxo, pelo estigma de lugar violento que o então distrito de Nova Iguaçu ostentou por tantos anos, quando na verdade, violentos era quem não dava àquele povo o tratamento que eles mereciam, em termos de infra estrutura. No limiar do avanço do clube que representa a cidade no futebol do Rio de Janeiro, muito me alegro com essa situação esperando que as autoridades, os grandes, médios e até mesmo os pequenos comerciantes do Município, abracem essa marca: BELFORD ROXO, no futebol e façam do clube uma grande expressão de nosso Estado, derrubando cada vez mais, todo e qualquer estigma negativo que essa amada comunidade (sobretudo por nós aqui da serra, que temos muitas coisas em comum em termos de economia) e passem a figurar no futebol e no esporte com o mesmo respeito que a cidade merece em outros segmentos. À distância, mas, com o Belford Roxo no coração estarei torcendo pelo sucesso do clube e da comunidade.

Twitando

* Um beijão para minha irmã Marli Esteves, professora, guerreira, mãe, esposa fiel e serva de Deus que nesta segunda-feira dia 19, comemora mais uma vez o dom da vida lhe dado por Deus. E que dom, diga-se de passagem!

* Bola fora da Rádio Globo do Rio de Janeiro, que com política de contratação de gente nova e profissionais de laboratórios, diplomados, está pouco a pouco “sentando o pé no fiofó” dos verdadeiros talentos do rádio. Já, já na emissora será implantado o slogan: “o último que sair feche a porta!” Quem viver verá!

* O desmonte do rádio não afeta só a Globo não! Em São Paulo a Estadão AM não existe mais e a FM está toda mecanizada tocando apenas músicas e notícias gravadas com eventuais flash ao vivo.

* E ainda falam em migração do AM para o FM. Podem ter certeza, o rádio nunca deixará de ser rádio, mas sua nomenclatura mudará já, já, para “radioweb”. A JB, uma das poucas FMs que ainda se mantém com o padrão inicial tem hoje mais ouvintes na Grande Rede do que no spectro. Em todos os fóruns do Rio de Janeiro, em local de espera e de concentração popular, enquanto não há pregões de audiências, a frequência é uma só: JB FM, 99,9MHZ!

* Em São José do Vale do Rio Preto e na Região Serrana do Rio de Janeiro, com vertente para a Zona da Mata de Minas Gerais, a Ativa Rio FM Web, 104,9MHZ, também já opera como radio FM e radioweb.

* No futebol, na cidade de Petrópolis, a Super Rádio Tupi desbanca todas as emissoras com exceção da local Bradesco Esportes, que na verdade não é da Capital. Isso porque o povo petropolitano é fiel à antiga Rádio Musical que fazia parte do Grupo Diário de Petrópolis.

* É bom que se diga, que a rixa radiofônica entre a cidade imperial e a antiga capital do Brasil e hoje capital do Estado, é desde os tempos de Carneiro Malta, quando a Petrópolis Rádio Difusora 1320 KHZ, (PRD3), desbancava todas as emissoras do então distrito federal e, posteriormente, Estado da Guanabara. A segunda emissora mais ouvida naquela ocasião, era a antiga Rádio Relógio. Você sabia?…

*É isso galera! Hoje muito mais light e muito mais cultural, vamos ficando por aqui. Até a próxima sexta se Jesus não voltar antes em cumprimento à Parusia.

 

Por Reisinaldo Esteves
Email: reisinaldo@hotmail.com

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