Nova Iguaçu salta forte para não fazer feio

O Nova Iguaçu está se preparando com o que há de melhor para fazer uma boa pré-temporada e chegar pronto na disputa da Série B do Campeonato Carioca.  Na primeira semana de treinamentos, os jogadores passaram por diversas avaliações com o intuito de obter parâmetros individuais e otimizar os trabalhos para cada grupo de atletas.
Desde terça-feira, quando o elenco se reapresentou, os jogadores passaram por avaliações de composição corporal, resistência aeróbica, capacidade cardiorrespiratória, frequência cardíaca máxima, velocidade limiar, entre outros… Na quinta-feira, os atletas também passaram por testes de impulsão vertical, com auxílio do aparelho Optojump.
“Costumamos chamar de semana de controle, ou semana de avaliação morfofuncional. Conseguimos avaliar a princípio o genótipo e o fenótipo dos atletas, o que ele já carrega geneticamente e o que ele vinha fazendo durante as férias. Serve para identificar nos atletas qual a real necessidade de cada um. Hoje, no futebol, trabalhamos muito com especificidade, por isso a importância dessas avaliações”, explica o fisiologista Uélbio Bezerra.
Os jogadores do Nova Iguaçu realizaram também testes de potência, velocidade máxima e resistência de velocidade com auxílio dos aparelhos de fotocélula, adquiridos no ano passado. Este ano, o clube adquiriu mais equipamentos para dar uma melhor estrutura ao departamento de fisiologia e melhores condições de trabalho aos preparadores físicos.
“Em cada teste você consegue analisar uma gama de características dos jogadores e direciona de forma muito mais específica o treinamento. Enxerga-se a necessidade, as carências e as qualidades de cada atleta. Se você não tem essas avaliações específicas, é como se estivesse trabalhando de olhos vendados. Sem elas, você pode até trabalhar as capacidades físicas, mas não tem referências do que precisa melhorar, do que não precisa trabalhar tanto”, ressalta o preparador físico Sandro Graham.
Muitos dos resultados destes testes já foram utilizados ao longo da semana nos trabalhos físicos. O elenco já foi dividido em grupos de jogadores com a mesma carga necessária de força e resistência, como explica Uélbio. “Esses testes já deram alguns parâmetros para o trabalho do preparador físico, por exemplo. Na quarta-feira mesmo já fizemos um trabalho físico com base nos dados que colhemos na terça. O teste da potência vertical, em que nós medimos a estatura potencial, já dá alguns parâmetros para o Edson (Souza, técnico) na hora de ver quem vai ser o homem da primeira bola, da segunda”, completou o fisiologista.
Com investimento em infraestrutura e equipamentos e o sólido trabalho da comissão técnica recém-montada, o Nova Iguaçu terá cerca de 50 dias de preparação até a estreia na Série B do Rio, contra o Goytacaz, dia 5 de março, no Estádio Laranjão.

Por Bernardo Gleizer/Assessor de Imprensa (texto e foto)
Edição: Jota Carvalho

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