O Duquecaxiense, pela tabela, estreou dentro de casa contra o Ceres, foi obrigado a jogar na Rua Bariri pela primeira rodada do Campeonato Carioca da Série B2 e perdeu de goleada por 4 a 0.
Treinador confessa que, em algumas situações, faz o papel de psicólogo (Foto: Thierry Silva / Divulgação)
Na segunda partida, fora de casa, perdeu pelo placar mínimo para o Juventus. Início muito ruim para uma equipe que busca o acesso à Série B1. Mas, de acordo com o técnico Marco Aurélio, o planejamento da equipe é começar o campeonato a partir da terceira rodada.
“A gente esperava isso acontecer. Nossa preparação foi para estar na competição da terceira rodada em diante. Por conta dos jogadores em exigência, condições financeiras, federação. Isso tudo impediu a gente de estar na primeira rodada com 100% da equipe. Todo ano a gente enfrenta dificuldades, porém os perdedores são aqueles que não enfrentam os obstáculos”, disse.
Segundo o treinador, o Duquecaxiense segue sua saga para buscar o acesso. Nos anos anteriores bateu na trave. Sem condições financeiras para montar uma equipe com atletas experientes, o clube buscou mesclar jogadores novos com outros que já tenham passado por times cariocas. “Hoje nós temos um plantel de jogadores novos, até um pouco inexperientes. Mesmo assim, conseguimos atletas vindos de outros clubes com experiência. Com isso, vamos misturar um pouco de juventude e experiência. Eu acredito que com nossa equipe já 100% pronta a partir da próxima rodada, vamos buscar e conseguir os pontos e estar lá em cima brigando para subir”, disse o treinador, que completou falando sobre a dificuldade dos jogadores. “É difícil, muito difícil. Eu como treinador, sou psicólogo também. Então preciso entender, pois alguns são de comunidades; outros com dificuldade financeira. Assim, eu preciso entender a situação do jogador. Se eu for um cara totalmente radical, não dar nenhuma liberdade ao atleta, não estarei promovendo a educação esportiva. O importante é eu, técnico, passar a eles o máximo de segurança, para que possam fazer as duas coisas: trabalhar e jogar futebol”.
O time a ser batido em campo
O Duquecaxiense está no Grupo A da competição, com equipes tradicionais no cenário do Rio de Janeiro – Angra dos Reis e Ceres – que buscam voltar à Série B1, já que foram rebaixados ano passado. Mesmo assim, Marco Aurélio considera seu time, a partir da próxima rodada, o clube a ser batido no campeonato. “Todos enfrentam problemas financeiros, assim como nós. Mas agora, a partir da terceira rodada, o time a ser batido, com certeza é o Duquecaxiense, porque, se deixar passar, vamos chegar no quadrangular. O planejamento que está sendo traçado será até o final. Por isso, o clube mais difícil de ser batido é o Duquecaxiense, depois da terceira rodada”, afirmou, convicto, o comandante.
Por conta de o Marrentão ainda não poder receber jogos pela falta de laudos, a próxima partida da equipe foi adiada para quarta-feira (14), quando enfrentará o Rio-São Paulo às 15h. Inicialmente, o confronto está marcado para Xerém.
Por Assessoria de Imprensa do Duquecaxiense FC
Edição: Jota Carvalho / Papo Esportivo
Foto/Topo: Thierry Silva / Divulgação
