O bom filho a casa torna: “É uma honra voltar ao Americano”, diz Guilherme Batista

Por Rayra Gomes / Assessoria de Imprensa

O treinador que mais fez história em uma equipe de juniores do Americano Futebol Clube nos últimos anos está de volta. Guilherme Batista retorna ao clube após três anos e chega com mais um desafio na carreira: formar um elenco de jovens para brigar por títulos, só que agora, na primeira divisão.
“É uma honra voltar ao Americano, clube de tradição, centenário onde durante três anos cresci como pessoa e profissional. Quando saí deixei as portas abertas, tanto que estou voltando. Não disse adeus e sim um até logo. Retorno mais maduro e preparado”, disse Guilherme.
O comandante também ressaltou: “estou sempre pronto para novos desafios. Gosto das dificuldades e dos resultados dessas dificuldades. Não tem uma equipe formada, mas vamos montar o grupo qualificado para quando formos jogar em qualquer lugar, independente do resultado, o time do Americano seja respeitado por todos pela história e pelo desempenho.
Os atletas sonham com a oportunidade de jogar diante dos quatro grandes do Rio. “Já participei de um time de Série A da mesma categoria e sempre fiz questão de enfatizar que é um momento mágico, sim, porém o mais importante mesmo são os três pontos. Vamos focar nessa tese”, concluiu o novo comandante.
Esta será a segunda vez que ele comandará a molecada alvinegra, mas agora na série A do Carioca. Sua primeira passagem foi entre 2014 e 2016, quando realizou um trabalho que rendeu frutos. Jogadores que hoje compõem o elenco do time principal do Cano, liderado pelo técnico Josué Teixeira, os zagueiros Gabriel e Rodrigo (Digão), são dois deles.
Em 2016, Guilherme Batista, de 31 anos, com o Sub-20 foi campeão da Taça do Interior – pela melhor campanha – e também chegou com o grupo a duas semifinais na série B no Estadual. Toda atividade realizada era sempre muito bem vista por todos que acompanhavam a equipe, até mesmo da diretoria do Americano.
Buscando evoluir profissionalmente – no período de ausência ele ficou distante dos gramados – o jovem técnico estudou bastante, assistiu diversos jogos, leu livros e a partir dessas atividades traçou melhores estratégias para serem aplicadas dentro e fora de campo, segundo suas proprias palavras. “Voltei mais maduro e melhor preparado”.
>> Trajetória – Após sair do Americano, Batista chegou ao Roxinho (Rio Branco) para comandar o time Júnior do clube, na série A do Campeonato Carioca 2017. Lá, também, realizou trabalho impecável, brigando no topo da tabela com os quatro grandes do Rio. Mas, após o fim da parceria, a equipe seguiu na competição como Carapebus e com outro treinador. Batista deixou o time há duas rodadas do término da primeira fase, na terceira colocação muito perto da classificação para a Taça Rio. Depois, assumiu a equipe de profissionais e conquistou o acesso a segunda divisão do Carioca. Sua carreira começou como auxiliar-técnico no Goytacaz em 2011. Logo depois ele foi para o Americano já como treinador. Lá ficou por três anos.

Edição: Jota Carvalho/Papo Esportivo
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