Marinho, um ídolo para ser lembrado e apoiado

Ao ler o ‘Blog do Neto’ publicado sábado (17), no site UOL, pude sentir mais uma vez, como o futebol é ingrato para alguns. Principalmente com os que não conseguem ter a cabeça no lugar e se deixam levar pela fama, dinheiro, mulheres, ostentações diversas, e acabam mal na vida. Marinho (foto) foi eleito o melhor jogador do Brasil em 1985, ano que o Bangu foi o vice-campeão brasileiro (Bola de Ouro da Revista Placar); ganhou também a Bola de Prata, como melhor ponta-direita do mesmo campeonato, além de ter sido campeão mineiro vestindo a camisa do Galo Atlético (1976); bicampeão carioca pelo Botafogo (1989-1990) e campeão da Taça Rio (1987) com o Banguzão. Marinho também jogou uma Olimpíada (1976) e vestiu a amarelinha da seleção de Telê Santana (1986).
Mesmo sendo respeitado pelo seu passado de glórias, Mário José dos Reis Emiliano, o nome verdadeiro de um dos maiores craques que o país viu jogar, sentiu na pele o abandono dos amigos após a queda, se entregou ao alcoolismo (hoje liberto) e, pasmem, chegou a morar um tempo dentro de um automóvel, porque não tinha aonde se abrigar. Atualmente, Marinho trabalha e mora no Bangu, que o amparou.
“Você para ter dinheiro, é preciso ter sabedoria. E eu não tive sabedoria”, disse ele ao repórter Sandro Gama, da Band. “Eu não cuidei de mim e da minha família. Cuidei dos amigos. Quando Marinho caiu, sumiu todo mundo”, contou ainda o ex-ponta, na mesma matéria.
Bris Belga, experiente profissional de futebol, com passagem destacada por vários clubes e amigo pessoal de Marinho, lançou uma campanha no facebook para ajudar o ídolo: “Depois de ler a coluna do ex-jogador Neto no UOL e assistir a reportagem da TV Bandeirantes com o meu amigo e ídolo Marinho, que mora de favor no Estádio Proletário, vou me empenhar ao máximo em fazer um jogo beneficente ‘Seleção Carioca x Seleção Mineira’, estados onde ele mostrou o melhor do seu futebol. Vou procurar uma cidade, que tenha uma boa praça de Esportes e um hotel para receber as duas delegações. Tenho certeza que vários craques do passado e do presente, se colocarão a disposição para participar do evento. Por experiência, o interior é muito mais receptivo, e quero ver um público cheio de amor, para homenagear um dos melhores pontas que vi jogar na minha vida. Conto muito com todos meus amigos do face, que são sempre solidários às causas humanitárias. Se alguém conhecer um município com estas características e um prefeito gente boa, para ajudar com alguma coisa, me avisem”, disse Bris.
Para fechar, nada mais da hora, do que a frase do blogueiro Neto: “Digo sem medo de errar que ele (Marinho) colocava a maioria dessa boleirada de hoje no chinelo”.
CAMISA DEZ

Para o prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier, que prometeu construir a nova sede da Liga de Desportos da Cidade, na área inaugurada do Centro Olímpico, situado ao lado do aeroclube. A fala com a promessa de Bornier aconteceu na última quinta-feira (17), dia do aniversário de 182 anos de Nova Iguaçu.
CAMISA ZERO

Para a ausência do Itaguaí Atlético Clube da Série C de Profissionais deste ano. O fato deixou Gilson Gênio, filho ilustre da cidade decepcionado: “É com tristeza que anuncio minha saída do IAC. Fizemos o que pudemos junto à Ferj e à Prefeitura de Itaguaí, mas não deu”, disse o ex-ponta do Fluminense.
E-mail: jotacarvalhojornalista@gmail.com.
E-mail para esta coluna: jotacarvalho@papoesportivo.com / papoesportivo2006@gmail.com