Mecão sub-20: Ney Barreto chega aos 50 jogos com bons resultados e memórias

Não é de hoje que a história do técnico Ney Barreto se entrelaça ao America. O treinador, reconhecido pelo bom trabalho realizado em pouco mais de um ano de trabalho à frente do time sub-20, comemora marca especial no jogo de domingo (31), contra o Goytacaz, em Campos. É a 50ª partida à frente da meninada rubra. Neste caminho, a intensidade, a dedicação e o respeito ao clube vêm reforçando a relação de afeto do profissional com a instituição, iniciada muitos anos antes.
Foi no America, em meados dos anos 90, que Ney, ainda um zagueiro vigoroso, atuou pelos juniores e se profissionalizou. Em 2017, voltou ao Mecão como auxiliar-técnico de Lucho Nizzo na equipe profissional até que, meses depois, veio o convite para o comando do time sub-20 através do diretor de futebol Marco Antônio Teixeira. O passado explica e o presente confirma: a construção da nova carreira não poderia ter começado em lugar melhor.
– Sou muito grato! Desde os tempos de atleta, o America sempre me deu oportunidade de crescer. Aqui cheguei para os juniores e me profissionalizei. Ao retornar, como auxiliar-técnico, vivi a emoção de um acesso. Hoje, como treinador do sub-20, tenho a alegria de alcançar os 50 jogos.

Números positivos

O aproveitamento de Ney como treinador é bem positivo. São 58,5% de aproveitamento, divididos em 49 jogos – 24 vitórias, 14 empates e 11 derrotas – e boas campanhas como o sexto lugar no Estadual 2019, o vice-campeonato da Série B1 e o top-8 no último OPG.
– São números tão importantes para mim quanto para o clube. Atletas e comissão técnica colaboraram para que o America fosse visto de outra forma diante dos rivais – destacou.

Sentado, mas de pé

Tão dolorosa quanto a perda do título da B1 para o Audax após final polêmica foi a ruptura do tendão patelar do joelho esquerdo, meses antes, ocorrida em atividade dentro de campo com os atletas. O período de inatividade, contudo, foi mínimo. Deu treinos na cadeira de rodas e depois com muletas, mostrando dedicação contagiante.
– Eu queria muito que tudo desse certo, fiquei com medo e achei que isso pudesse me atrapalhar. A diretoria do clube acreditou em mim, assim como os jogadores, cansados de me carregar para baixo e para cima. Isso passou e me fortaleceu – relembrou.

Para não esquecer

Definir um único jogo especial ou favorito dentre os 50 foi uma tarefa impossível. Ney apontou três vitórias marcantes, a começar pela estreia, contra o Macaé.
– O primeiro jogo sempre é especial, sabíamos que seria uma estreia difícil. Eu estava nervoso e de muletas, o gol da vitória só veio na reta final. Foi um alívio!
Os outros dois jogos inesquecíveis foram contra o Botafogo, pela Taça Guanabara, e contra o Tigres, na semifinal geral da Série B1 do Estadual, ambos no ano passado.
– A vitória sobre o Botafogo por 3 a 2 foi incrível. Vi meninos que estavam no clube há quatro anos que nunca haviam vencido um clássico e, naquela ocasião, conseguimos êxito. Na Série B1, tivemos uma final de turno contra o Tigres e perdemos nos pênaltis. E logo na quarta-feira seguinte nos reencontramos na semifinal geral do Estadual. Deixamos a tristeza de lado e fizemos uma partida incrível, vencendo por 3 a 0.

Passos maiores

De olho já no próximo confronto, Ney mantém o estado permanente de mobilização e o alto nível de exigência com os atletas. Os motivos, no entanto, são mais do que justos. A ambição é de fazer o America alcançar novos desafios.
– Temos o Estadual e o OPG a disputar este ano. No Estadual, precisamos representar nosso time de forma positiva, já que ano passado ficamos em sexto lugar. E com a mudança no regulamento, o OPG passou a ser mais complicado. Apenas o título pode interessar, já que é a chance de chegarmos à Copa do Brasil da categoria – finalizou o treinador. (com assessoria de imprensa do America)

Fonte: Site Oficial/Ascom do America
Foto: Juliana Oliveira

Edição: Jota Carvalho / Papo Esportivo
papoesportivo.com@gmail.com

 

 

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